Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Eu te convido, gaúcho Tu que anda triste pela estrada afora Chega pra cantar comigo Que a saudade, amigo, já se vai embora Não adianta ser tristonho Pois a vida é um sonho que a gente desfaz Só a tal fatalidade E a dor da saudade é que nos roubam a paz Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Eu sou um gaúcho de fato Sou índio gaudério do sul do país Tenho orgulho em ser gaúcho Sou pobre e sem luxo, mas sou bem feliz Eu não ando me queixando Vivo trabalhando e a honra, conservo E há gente que até me apedreja Porque sente inveja da vida que eu levo Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Nunca te queixe da vida Levanta a cabeça e caminha com fé Pois a gente só é gente Sendo simplesmente o que a gente é Não chores assim, baixinho Se tens que chorar, levanta a tua voz E olha pra trás de repente Verás que tem gente mais triste que nós Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança Vamos devagar e sempre Que a jornada é longa e o tempo não cansa Vamos cantando na estrada Que o cantar alegra e traz esperança