Era um sujeito azedo Mal mostrava a cara Já tomava um torpedo Com violência e perícia Até a chegada da polícia Caía em pé e corria deitado Abrisse ou fechasse a guarda Tomava um cacete da farda Não perdia o reboleio Mesmo rasgado no meio Restava a cabeça oca Pensando sempre na louca O coração pela boca Mostrava que era capaz Morria e não voltava atrás