O sol brilha forte no horizonte No fim do Brasil... E clarei nossa condição Nossa miscigenação Nossos totens foram derrubados Os restos de fé Nossos brilhos em outras coroas De marajás longe daqui Meus olhos negros índios se perdem Encontram os limites do seu coração Seus olhos verdes só me desprezam Mas sinto os olhares de outras nações Por quê? Porque somos apenas planícies no fim do Brasil... Mas clipeus ardentes observam Cruzam nosso céu azul Nossa terra rica ainda fica Na Ilha de Abril Que nos vendam como de costume Nos arranguem o Brasil CADÊ A TRIBO A taba A tanga A tamba-tajá Olhos nos campos Kourou Currutelas do Pará Suriname me me manda muamba Que eu te mando manga São José, São Jorge Vêem tanta coisa atravessar Até minha namorada Maria Huana Com toda milonga Me disse adeus, Por quê?