Grão em grão, eu posso ver O meu corpo junto ao mar, navegar Na solidão das estrelas Brilho em vão sobre a noite Grão em grão, eu posso ver Mil montanhas dispersar, Sob o vento que varre as argilas Pelos vales e desertos Barro, granito... Desenhos pelo chão Espalha poeira, a vida E eu lhe escrevo pra contar Do simples desejo de amar Grão em grão, eu sou pó Que ao pó não quer voltar Faça a luz sobre mim Ser feliz e dizer: Sim, sim, sinceramente, o homem areia! Barro, granito... Desenhos pelo chão Espalha poeira, a vida E eu lhe escrevo pra contar Do simples desejo de amar