Não, eu não estranho Que tu te assustes com o que sinto Pois tu a mim me apavoras! Tamanho o amor que me devora Na tua presença Estranho, sim, querer Sem nada querer Ou reter de mim Senão temer por tua ausência Nem tua boca em minha boca Nem meu barco em tuas águas Nem minha torre em teu castelo Nem meu lenho em tuas matas Pode tanto ou é tão belo Quanto estar em teu silêncio O teu silêncio que me mata! E caminhar sem pés E abraçar sem mãos O sentimento Inimaginável e real Que faz pousar em ti Meu rouxinol E ser canção que não tem fim E ser respeito e admiração infinitas Tu tão bonita Eu tão sem mim...