Ó eu aí nesse disco... Solicitado
O que que a cobra come? A cobra come sapo
Lá no Central Park tem uma lagoa
Cheia de sapo e uma perereca boa
Filha querida de madame Rã
Que tem muito fã, mas não é uma sapa à toa
Cuida da filha mais bela
Que é sem dom pra ser donzela
Todo sapo ta na tela
Mas em volta é só capim
E a perereca cantando assim
E a perereca cantando assim
Eu tava ali curtindo de canoa
E vi um sapo-boi, o rei das mina da lagoa
Um bicho doido de olho estufado
Com o peito inchado, como todo peixe que voa
E partiu para a conquista
Dando uma de surfista
E com ela deu de vista
E pediu cante pra mim
E a perereca cantou assim
E a perereca cantou assim
Olho no olho no meio do lago
Teve pouco papo, o sapo boi (ih!) era gago
Aproveitaram o resto do dia
Rangando mosquito e mergulhados na água fria
Mas o sapo era fera
Numa pererepaquera
Se não fosse a Rã já era
E a broncas foi ruim
E a perereca chorava assim
E a perereca chorava assim
De madrugada o sapo deu bandeira
De óculos Ray-Ban escorregou na ribanceira
Caiu de frente pros olhinho dela
E já bateu pra ela
Sou atleta de primeira
Mas a noite era criança
Começou, então, a dança
Acordaram a vizinhança
E a história teve fim
Com a perereca suspirando assim
Com a perereca suspirando assim
E a mãezinha dela soluçava assim
E o sapo gritava até que enfim
E a galera toda fazia assim
Ó, é o seguinte, eles querem usar minha cuca, então, eu tô de cuca pronta e vô bate um papo... Aí é o seguinte: A perereca é filha do sapo boi com a sapa vaca, tá sabendo? A perereca é filha daquela que foi sem nunca ter sido... É isso aí
Boto banca e eu fui pro brejo. Tem que facilitar, tem que colaborar... Sempre pinta um sapo com a sua presença
É... Onde é que eu tô, malandro? Que bandeira... Eu tô aqui na maior das inocências Qual que é? Qualé... Eu entrei numa de morgar, tá sabendo? Entrei numa de morgar