Meu som é rua Tem aprovação dos orixás e da lua São tantos carnavais e a saga continua Por um milhão de vezes eu deixei a vida nua Também trombei com a morte... Nua E em todas elas eu vejo belas paisagens Almejo saber a verdade, sentir o sabor do beijo daquela beldade E meu desejo por ela, confesso, revela uma singela ponta de vaidade Você dança com os covardes, janta com os covardes Alimenta sua farsa vivendo igual covarde A ganância arde, o chicote estala Quando o cachorro late, você rala da sala Me da um beat bom que eu faço a mala Muito swing com chuva de bala Tipo mestre maçom, e da kabala Esse é o ber no som, é quem vos fala Fala que o universo escuta O peso de cada verso mostra a nossa luta, conduta Sai daqui filha da puta Aqui não tem verdade absoluta, não Não vem me dizer oque é real Só eu sei oque eu vivi Minha função tão marginal irei cumprir Se a morte eu sucumbir Diamantes e ouro servirão pra te esculpir Vou mostrar a vida que você merece, linda Enquanto o beijo dela não vem, corro a 100 por hora A hora é agora, bora? Fazer história O poeta tá no limite entre céu e inferno Brigando pra ser eterno, caneta sangra no caderno Rebeldia é vida, submissão é morte Mortos vivos nas ruas, zumbis que seguem ordem Latino-américa de veias abertas, sempre alerta Só uma coisa na nossa vida é certa Sei que não quero encontrar, ela encostada em algum lugar Pronta pra me seduzir, me enganar, me levar Nunca aprendi a dançar E no que depender de mim, nossa valsa vai atrasar, sei lá Todo minuto é único e último Que meu tempo de júbilo seja maior que o meu tempo de túmulo Vida longa, morte digna, mínima que peço A quem diga no comando aos arquitetos do universo Eu corro demais só pra te ver, meu bem Temos nosso próprio tempo, o ceifeiro também Antes do beijo do além, to pique kurt cobain Acelero igual mad max pela terra de ninguém Não vem me dizer oque é real Só eu sei oque eu vivi Minha função tão marginal irei cumprir Se a morte eu sucumbir Diamantes e ouro servirão pra te esculpir Vou mostrar a vida que você merece, linda Ela vem maquiada, sedutora, atraente e viciante Ela é manipuladora e só quer ser sua amante Um levante, um calmante, ela se amarra num junkie Ela é punk, ela é funk, da 2 no skunk Te chama pra noitada, quer jóias e diamantes Vive na madrugada, euforia de instante No momento o tempo passa rapidamente Ela é inconscequente, brinca com a sua mente Pique las vegas, whiskys, strippers Caça-niqueis, suítes Rio de janeiro nossa atlantic city Aqui é tipo sin city Sou delarima viajando no beat Quem nunca quis dançar com a morte E ser feliz, contar com a sorte Geral flertando com a mesma meretriz Hel, hades, azrael, neftis No trem bala thallys de calote de bx¹ Até paris, gare du nord², red light street Estilo dionísio, pra morrer basta tá vivo Nos fazem acreditar que aqui é o paraíso Eu vou vivendo a vida e da morte sempre esquivo Ela lança um sorriso, eu dou um beijo e me alcoolizo Um dia ela me arrasta enquanto isso me eternizo E sonhos que eu tenho nesse mundo concretizo Não vem me dizer oque é real Só eu sei oque eu vivi Minha função tão marginal irei cumprir Se a morte eu sucumbir Diamantes e ouro servirão pra te esculpir Vou mostrar a vida que você merece, linda