Até onde eu puder chegar Eu não aguento mais Chegar nesses lugares abarrotados Olhar para toda aquela gente E ficar paralisado Eu não sou alienado Mas eu vivo esse absurdo Vejo vagabundo mal, pra lá do fim do mundo Confundido a mulherada Come até mulher barbada Eu não sou civilizado Mas eu sei como chegar Rachadura não querendo Eu não vou incomodar Pega as mulé marvada Hoje eu vou dar uma festa Você vai ser meu convidado Com mini-ramp, com gente decente Sem Zé-mané, sem pau no cú do lado Hoje eu vou dar uma festa Com muita erva, muita perva e muita cerva Hoje eu vou dar uma festa Cai na noite, manda bala Mete a cara, tudo fala Terça, Quarta, Quinta-feira Na doideira a noite inteira Você perde a liberdade Vira alvo da cidade Ah! Uuh! Dívida que não é minha, quando eu nasci já existia Eu passo o pano mas não esqueço não, não! Toda hora a gente quer nem toda hora a gente pode O tempo vai dizer quem tava certo Hoje eu vou dar uma festa Só vai ter chegado Com mini-ramp, com gente decente Sem frango da Malásia do meu lado Hoje eu vou dar uma festa Com muita erva, muita perva e muita cerva Hoje eu vou dar uma festa Diferentes atrações, em diferentes direções Diferentes promessas, diferentes opções Só que parar pra pensar é começar a morrer Eu tenho mais o que fazer A verdade é que a verdade não é pra todos não Tem muita gente fazendo promessa com a corda no pescoço Se a verdade é necessária mas te põe pra baixo Pode falar mal que eu assino embaixo Hoje eu vou dar feston Com muita erva, muita bazon Sou raça ruizon Meu mano Tron, meu Mano Glaucon Ibira boys, São Bernadon Meus manos de Santos Muita erva, muita perva, muita cerva, muita bazon Festa, direito do cidadão, dever do Estado Tcharolladrão