Emicida: As únicas notas que eu tenho, são musicais Porém com elas é que eu me mantenho longe dos boçais Leio jornais passados enquanto debruço na janela E observo a poesia que reside na favela Ela se banha em sangue igual batalha em Tokugawa Eu trampo cada sonho como Akira Kurosawa Bota arruda de guiné na oreia e vou traçando os passo Tendo os compasso, eu deixo a pureza nas folha de almaço Meus lamento é igual do Jacob do bandolim Passeio tranqüilo entre os clarinete e os violãozim Brisa igual jamaicana abraçado com bong Atrás do mundo maravilhoso do Louis Armstrong Toco a vida no lado bom onde o que rende é o inverso Sentimento cai na folha e sem querer vira verso Esterce a direção, sem conta os dia como aquele me esquivo De quem mata mais que o furacão "Billy" Com mic na garagem Aeme faz beat de sandaia, bebo uns jandaia Enquanto a luz do dia vara as samambaia Solto uns bonfaia pra que a babilônia caia Junto ao clima tenso, mas que o jardim continue suspenso Garoa na manhãs de quinta, atmosfera pro flow Viaja pro campo de algodão com canto do espírito Sai bem na foto Nike, Euro, garrafa, champagne Ainda prefiro a verdade do 'vai com Deus' da minha mãe Dos remelento sujo gritando na rua de terra Onde eu faço um corre no rápido pra virar uma merra Sabota foi infelizmente mas segue o compromisso Enquanto o sol for de graça, dou minha vida por isso Abraço a coroa no domingo com a sacola de fruta Traz a paz pra que você nunca desista da luta Não se sentir por baixo como corpo de límulo Se valeu a pena ou não, cê só vai saber depois do túmulo Rashid: Nas rua, as fé em banho-maria não se mete, me chama porta grita Pra economizar se não os hómi corta minha onda Quando o que realmente importa é a ronda Que eu faço pra sondamental pelos beat do night honda Auto-psicografo os verso nas página em branco Admirado com os salto do tiozinho do outro banco, no buzo Confuso com semblante de sono Pedindo a Deus pra não cair que nem as folha no outono Não faço bico pras manhã chuvosa em pleno verão Que isso fi!? Sorri e vou sondar meu colchão Trago os alfordi chei de esperança pra dar testemunho Arte final é loca, pena que ela mata o rascunho Bato o pé pros hómi igual lampião das terra rachada Me apego as brisa pra não ter (?) que mexer na estrada Os rato no porão emotivando as menina Os zóio tremulo derrete quando a nora desafina, filhão De dois canto da norte aqui família É só cair pra garagem e deixa os bico fazer fila Tranqüila como elegia a vida que eu planejava Mas os beat agitava quando Deus traçava Essa bohemia quer que os livro veio desemcapado Me faz feliz como a criança com o brinquedo ganhado Junto aos vinil, mofo não castiga ao passado Você nostálgico porque o futuro ainda é privado Sarará crioula, abana sa-salve família! O amor me prende a raiz ainda me garante as pilha No swing do Banki, quebrada que eu me contento Perfume da flor de lizéqui me inspira o momento Tempo corre, e eu vou correndo no sapatim Irmão que igual o Aeme faz escuta com a piba no radim Trinca os tímpano, acaba com os tímpano nos assobio Chinelão no chão a rua sempre foi nóis memo tio!