Ai, somos a contraindicação do carnaval Nagô do tambor digital Fênix da cinza de quarta, total Mst da rede social Sabendo de onde vêm as crianças, alarma Assim como cê sabe de onde vem as armas Grana de judeu, petróleo árabe, negócios Mas sangue e suor são sempre nossos chefe Vai ter 157 e 12 lá Enquanto a UNICEF vier depois das hk Sem blefe ou teoria, sem teoria cdf Tudo que não presta, olha pra esse lugar Os rapper brinca de cafetão, vim tipo um afegão Estoura o champanhe, ri da própria extinção Corremos como Alain Prost, prêmio frustração! Pondo pra baixo, tipo a sombra do ghost A nova tropicália, velha ditadura Nossa represália é fuga da vida dura Ação necessária por nossa bandeira Que isso é a reforma agrária da música brasileira (Vai!) Quantas noites cortei, (cortei!) É importante dizer, (ahãm!) Que é preciso amar, é preciso lutar (E resistir!) E resistir até morrer, (e ai?) Quanta dor cabe num peito, (por nós!) Ou numa vida só, (aê!) É preciso não ter medo, (é quente!) É preciso ser maior Somos a bomba, redenção, napalm Miséria, cartão-postal Brasilândia, capão, Vidigal Estopim da guerra racial Foi amistad, pouca idade, hoje jihad, problema Revolução morena, que se descobre Quando vê no sistema, essa máquina de moer pobre Os porco reina, orgia Favela queima como o congresso deveria Eu falo de suor e calos, traumas, abalos Almas e ralos, São Paulo Fumaça feia Capitães do mato versus capitães de areia Tristeza, pé no chão No país referência, em arma anti manifestação Ódio na íris, drogas num pires, terra brasilis Ambição, olhos de osíris E só parar quando pôr uma faixa preta no arco-íris Quantas noites cortei, (sozinho!) É importante dizer, (o quê?) Que é preciso amar, é preciso lutar E resistir até morrer, (até o fim!) Quanta dor cabe num peito, (ahãm!) Ou numa vida só, (então!) É preciso não ter medo, (é nóis!) É preciso ser maior Ê, ê, ê, ê