Cabocla Malvada

Gastão Formenti

Composición de: Vladimir Emanuel/Waldemar Henrique
Quando a cabocla, 
Foi-se embora de malvada, 
E o seu vulto pela estrada, 
Foi minguando e se apagou, 
E à proporção, 
Que ela sumia desse jeito, 
Bem no fundo do meu peito, 
A saudade se enroscou. 

Dona Saudade me falava: 
- Coitadinha... 
Defendendo a caboclinha, 
Pra eu não lhe querer mal, 
E me dizia que a cabocla era só minha, 
Que esperasse que ela vinha, 
Mais bonita e mais leal. 

Cabocla, 
Eu já tinha te jurado, 
Meu punhal tinha marcado, 
O final dos dias teus,
Cabocla, 
Toma bênção da saudade, 
Se não fosse a sua bondade, 
Nem eu sei, meu Deus!

Dona Saudade me alegrava, 
E entristecia, 
Sempre quando ela me via, 
Com jeitinho de chorar, 
Dizia logo - Meu benzinho, 
Homem não chora,
Se a cabocla foi-se embora, 
Tua cabocla há de voltar.

E ela voltou, 
Minha cabocla, minha vida, 
Veio triste, arrependida, 
Implorando o meu perdão, 
Mas a saudade foi-se embora, 
Fez das suas, 
Certamente para as duas, 
Não chegava o coração.
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