Dor, que prossegue Minha alma Tu que fazes chorar Sufocas na garganta Meu soluçar És companheira sombria Do prazer que floresce Também do amor Que não te esquece Disse alguém que Não tem morada Que anda aqui a culatra Tal qual a uma abandonada Onde mora, dor cruel pungente? É na casa da saudade Onde vive tanta gente