Quando a viola eu retiro da parede Pra velar o sono terno De você meu grande amor Vou pontilhando nos acordes dessa vida Pra você minha querida Que papai do céu mandou E noite alta no sertão da minha vida Minha fada preferida Meu motivo de emõções A lua cheia ilumina a floresta E o bacurau enfesta Nossas vidas de canções Uma casinha lá na beira da estrada Muito mal iluminada pela luz de um lampião É a morada desse ser apaixonado Que namora da janela o seu vulto no portão Sou simplesmente um matuto condenado A viver como empregado da fazenda "Serrador" Vivo sonhando com esse amor impossível E jamais admissível por seu pai que é meu senhor.