De Monte Santo à Mococa, totoca foi pioneiro Transportou carga pesada quase oitenta janeiros Foi candeeiro em menino depois de moço carreiro E no frio da madrugada o carro cantava na estrada no seu eterno roteiro Depois de carreiro feito muda a voz com arrogância Nove juntas aparelhadas amestrou desde criança Ao chamar enchia o peito porque tinha confiança Sua boiada de grito vem na fumaça do pito pastar na sua lembrança O boi de guia Maiado, desempenhava o papel Filho da vaca Bandeira que tinha como troféu Agora as forças minguando já não vai de déu em déu No seu rangido chorando vai o meu carro cantando por entre as nuvens do céu