Muleque doido menor suicida Entra paz e a guerra, entre a morte e a vida Entre tantos só mais um, muleque contenção É ele mesmo boladão aos 15 de peça na mão Vou falar da vida triste que teve esse muleque Vida triste essa que nem um ser na terra merece Lembranças boa só do tempo do orfanato junto com seu irmão brincando lado a lado Tudo era tão legal tudo era novidade Mas dentro dele existia uma curiosidade Da onde vim, onde sou, porque aqui estou, cade meu pai minha mãe Que nos abandonou Era só ele e o mano era só o mano e ele E quanto mais eles crescia cresciam o amor deles O amor puro verdadeiro amor de irmão Infelizmente interrompido no processo de adoção Lagrimas caiam no menor neste estante Separados pelo homem unidos pelo sangue Dai pra frente oque se vio foi seção de porrada Fruto de uma adoção mal planejada Fugi-o de casa antes dos 15 Órfão de sociedade abordados pelo crime Então qual foi já é olha o muleque Ai pronto pra derruba quem quiser ver lo cair Varios anos se passaram sem esquecer do irmão Foi quando já experiente assumi-o o morrão, então... Não ficou só nisso não Oi der repente alerta de operação E no pinote tudo aconteceu quando de frente com um cana no beco ele bateu Mas que sufoco foi olho no olho E mesmo pronto pra atira a sua mão tremeu E de baixo da farda seu irmão reconheceu Ganhou na luta da vida mas no crime ele perdeu Não resisti-o se rendeu.