Eu gosto do mate amargo Do amargo chimarrão Que bebo com a gauchada Em de redor do fogão Levanto de manhã cedo Seja inverno ou verão Pra tomar meu mate amargo No aconchego do galpão Como é gostoso meu mate Cevado em cuia trigueira Com bomba de prata antiga E erva mate missioneira Tem o sabor da querência O perfume das queimadas O afago das chinocas Orgulho da gauchada Quem não toma mate amargo Reconfortante sem luxo Não pode ser rio-grandense Nem dizer que é gaúcho Tomar mate no rio grande É um culto à tradição Faz parte da nossa história O amargo chimarrão