Quando é dia de domingo, encilho meu pingo e saio a passear Garboso num tipo faceiro, cruzo no povoeiro, dou o que falar As velhas vão batendo guizo, fazendo improviso pra filha escutar Que gaudéiro esquisito, esse é do tipo de não se casar Mas eu que gosto de namoro, Onde é livre o choro nesta coisa boa Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa (Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa) Quando é dia de festa, de chapéu na testa tapeado me chego E eu me sento lá num canto, preparo um banco de arreio e pelego No meio da algazarra, vou fazendo farra com os meus amigos Nunca me falta uma china, pra dobrar a esquina abraçada comigo Mas eu que gosto de namoro, Onde é livre o choro nesta coisa boa Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa (Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa) Eu acredito que a vida, é pra ser vivida colhendo o amor Por isso que faço retoço, enquanto sou moço e tenho vigor, Porque depois de eu ficar fraco, e virar num caco, não ter mais valia Vão falar do mesmo jeito, que eu sou um sujeito já sem serventia Mas eu que gosto de namoro Onde é livre o choro nesta coisa boa Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa (Nem ligo se alguém me defama Ou até me chama de um tipo à toa)