Mágoa De Boiadeiro

Pedro Bento e Zé da Estrada

Composición de: Índio Vago / Nonô Basílio
tono: A Afinación: E A D G B E
[Intro] A  D  E7
        A   E7  A

A     E            D         A
Antigamente nem em sonho existia
                       E                      A
Tantas pontes sobre os rios nem asfalto nas estradas
         E              D         A
A gente usava quatro ou cinco sinueiros
                  E                      A
Prá trazer o pantaneiro pro rodeio da boiada
            D                    A
Mas hoje em dia tudo é muito diferente
                    E                         A
Com progresso nossa gente nem sequer faz uma ideia
          D            E         A
Que entre outros fui peão de boiadeiro
                   E                     A
Por este chão brasileiro os heróis da epopeia

         E         D            A
Tenho saudade de rever nas corrutelas as mocinhas
     E                 A
Na janela acenando uma flor
         E         D          A
Por tudo isso eu lamento e confesso que
               E                       A
A marcha do progresso é a minha grande dor
       D                      A
Cada jamanta que eu vejo carregada
                     E                   A
Transportando uma boiada me aperta o coração
         D          E          A
E quando olho minha traia pendurada de tristeza
      E                         A
Dou risada prá não chorar de paixão

        E         D              A
O meu cavalo relinchando pasto a fora
                     E                        A
Que por certo também chora na mais triste solidão
             E            D          A
Meu par de esporas meu chapéu de aba larga
              E                   A     A
Uma bruaca de carga, um berrante e um facão
        D                   A
O velho basto o sinete e o apero
                  E                         A
O meu laço e o cargueiro  o meu lenço e o gibão
      D           E          A
Ainda resta a guaiaca sem dinheiro
                E                       A
Deste pobre boiadeiro que perdeu a profissão

         E          D           A
Não sou poeta, sou apenas um caipira
                   E                  A
E o tema que me inspira é a vida de peão
      E                   A
Quase chorando imbuído nesta mágoa
                  E                     A
Rabisquei estas palavras e saiu esta canção
           D                      A
Canção que fala da saudade das pousadas
                    E                           A
Que já fiz com a peonada junto ao fogo de um galpão
        D          E           A
Saudade louca de ouvir o som manhoso
                     E                          A
De um berrante preguiçoso nos confins do meu sertão
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