Feito colar de hippie
Venha mais eu
Noite, dia, corpo, estrada
Até que um calo cresça no pé, que as mãos se apoiem no chão
Até que os dedos rachem no asfalto
Carrega eu quando der
Por enquanto agora
Eu vou seguir você pelo mundo afora
Eu vou seguir você pelo mundo
Até no chão, no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Feito ou desfeito é fato
Se a dor não for fatal
Dia e noite, madrugada
Até que um galo encante amanhã, a manhã ensolarada
Até a terra achar o chão numa pisada
Carrega eu, se der, quando for embora
Eu vou seguir você pelo mundo agora
Eu vou seguir você pelo mundo
Até no chão, no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão, no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Um olho aberto, o outro ligado
Seguindo instigado pela imensidão
O fogo ilumina na escuridão
Na terra que eu piso, deixando legado
Voando no vento, sonhando acordado
Respirando arte e jogando no ar
Plantando a semente pra chuva molhar
Respeitando o tempo da planta crescer
Renovando a vida em cada amanhecer
Nos dez de galope da beira do mar
Até no chão, no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão, no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar
Até no chão de areia quente e pedra eu vou pisar
Eu vou seguir você até doer o calcanhar