Meus olhos se encheram d'água Era outra vez trovoada Findando um lindo verão Tudo em volta alagou No céu a Lua chorou Por não ser mais atração Meus passos naquela estrada Com a saudade deixavam Promessas de um dia voltar Logo é outra estação O tempo é um vagão Que nunca pode parar Ô, ô, ô Chuva em pranto Solidão a desaguar Poema incidental: Uma partida em passado (santanna) Às vezes mergulho cá dentro de mim Num velho castelo dos tempos de outrora Vejo na tênue luz você indo-se embora Pra um lugar tão longe, distante do agora