No canto da sala tão empoeirada A minha palavra Olhei os teus lábios, buscando louvores Silêncio e mais nada, mais nada Um dia eu te vi de joelhos e pensei comigo Vai me chamar de pai, me pedir abrigo Que nada Me chama de pai outra vez, eu te carrego no colo Seco tuas lágrimas, meu filho pródigo Volta pra casa Te quero assim mesmo, num único abraço Te perdôo e te trato Oh! Como eu te entendo e por você O que eu não faço, o que eu não faço