Perdoem a cara amarrada Viver nosso conto de fadas Perdoem voar sem ter asas Brigar tanto por quase nada Sempre foi assim Perdoem já ser tão adulto Mesmo ainda sendo criança Perdoem querer mudar tudo Lutar sem perder a esperança Precisamos ser assim Perdoem buscarmos espaço Tanto sentimento exaltado Perdoem inventar tanta moda Mas, deixá-los, no entanto, de fora Sempre foi assim Sempre foi assim Fora temer o futuro Às vezes, se esconder no escuro Perdoem ficar sobre o muro Ou pensar já saber quase tudo O mundo quis assim Perdoem a inconsequência Os modos e nossa aparência Perdoem nossa pretensão Dar as costas à voz da razão Nós queremos ser assim Perdoem o jeito de ser Não ter pouco a oferecer Perdoem nossa tentativa De ensinar e não só aprender Sempre foi assim Sempre foi assim