Um retrato de nós dois, que a memória não desfaz O aroma dos lençóis que não se vai Uma flor que não secou Um passado sem passar Mesmo o resto que se foi fez-te ficar Só que tudo ainda é pouco Por mais que eu te sinta aqui Queria ter-te de alma e corpo, não ter só marcas de ti Dava tudo e mais talvez Pra viver mais uma vez o que vivi Mas sei que haja o que houver Não volto a ter, a ter mais nada de ti Tudo perdi Melhor cair na razão Porque a razão nunca mente, e sente Não vale a pena esperar Quem não vem mais Nem adianta fingir, que estás aqui Porque a não ser teus sinais, não tenho mais que lembranças Não vale a pena sonhar, que está tudo igual Nem adianta esconder, o que há para ver Aquilo que eu nunca quis Ver que pra mim já não voltas O sorriso, uma emoção Que a saudade ainda traz Uma lágrima no chão, que ficará Um poema a duas mãos, que acabei por acabar Onde as frases que lá estão, também lá estás Só que tudo ainda é pouco Por mais que eu te sinta aqui Queria ter-te de alma e corpo, não ter só marcas de ti Dava tudo e mais talvez Pra viver mais uma vez o que eu vivi Mas sei que haja o que houver Não volto a ter, a ter mais nada de ti Tudo perdi Melhor cair na razão Porque a razão nunca mente, e sente Não vale a pena esperar Quem não vem mais Nem adianta fingir, que estás aqui Porque a não ser teus sinais, não tenho mais que lembranças Não vale a pena sonhar, que está tudo igual Nem adianta esconder, o que há para ver Aquilo que eu nunca quis Ver que pra mim já não voltas Pra mim já não voltas Não vale a pena esperar Quem não vem mais Nem adianta fingir, que estás aqui Porque a não ser teus sinais, não tenho mais que lembranças Não vale a pena sonhar, que está tudo igual Nem adianta esconder, o que há pra ver Aquilo que eu nunca quis Ver que pra mim já não voltas Um retrato de nós dois, que a memória não desfaz E o aroma nos lençóis que não se vai