Música é que nem borboleta, ela voa pra onde quer Ela pousa em quem quiser, não é homem e nem mulher Música que sai da gaveta, se traveste na voz de alguém Quando entra dentro da cabeça, não é sua e nem de ninguém Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe, bater palma com a mão E quando chegar o refrão, bater com os pés no chão Se não decorar a letra, pode cantar "na-na-ná-na-nahã" A melodia pode assoviar, pode até dar um berro pode berrar Às vezes ela é como um ladrão ou como um convidado trapalhão Depois que entra não quer mais sair, quer repetir, repetir, repetir Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe, bater palma com a mão E quando chegar o refrão, bater com os pés no chão Verde, branca, azul ou vermelha, também tem música de toda cor De acalanto, de baile, de amor, de restaurante, de elevador Música que tem borboleta sai do casulo do alto-falante Do carrossel e da roda-gigante, pra que você e todo mundo cante Te invade, te assalta e te faz refém Se a rima não vem já sabe, bater palma com a mão E quando chegar o refrão, bater com os pés no chão (2 x este refrão) Na-na-ná-na-nahã...