No recanto que a maldade assemelha E a honestidade por regime é proibida No clarão de uma estranha luz vermelha Tu construístes um mercado em tua vida Nos conhecemos nesta vida tão errante Sentimos juntos o desejo de amar A luz vermelha apagou-se neste instante E acendeu a luz risonha de um lar Com saudades das orgias do passado Em outra vida não pudeste acostumar Em virtude dos teus erros praticados Fui obrigado dos teus braços me afastar Regressaste a viver no mesmo ambiente A tua volta muita gente festejou A luz vermelha acendeu-se novamente A luz humilde para sempre se apagou De madrugada quando desponta o clarão da aurora A luz da lua vai se apagando na amplidão do espaço Os coronéis que te abraçavam já foram-se embora E os teus boêmios também já fugiram para outros braços