Hey gatinha, se eu te provoco cê engatilha Se eu dou milho você me humilha Diz que os ideais cabem numa manilha Eu vejo lobos rondando a minha matilha Linda, se é meu par, ninguém compartilha Minha mina não é gueixa mas sempre se queixa de algo Se ta nervosa, não mexa porque te deixa no alvo As vezes me salvo, e fico sempre alerta É tipo um vulcão que dorme, depende como desperta Esperta igual Japonesa, mas com mais melanina Fria como Monte Fuji, ruge igual leonina Olhar de amazona, e as que ama zona, pina Pra minha febre amarela, ela é cura e vacina Que me fascina e jura, prometendo me aturar Sua beleza é comparada a uma flor de sakura Se um dia saturar, nóiz muda pra gordura trans Não... não vou autografar, porque ela tortura fãs E com a sola do Vans, marca o seu território Marca a data do velório se eu não falo em casamento Caço um tempo para o rap enquanto fujo do cartório É mais que acasalamento, mas se for casar, lamento Ela é a dona encrenca, bicho ruim e nervosa E eu cachorro dou a pata pra essa gata manhosa Minha nossa, entre tapas e beijos, entre fogo e lenha Viro João da Penha, que se empenha na prosa Se erra, não tem próxima, se berra é por birra Se chora vence a briga, mesmo sendo a grossa Me bota nessa valsa, e se falar da amiga? Evito a fadiga, senão o caldo engrossa Já quebrou toda a louça, até as porcelana Exclui cinco moça do meu Face por semana Eu até tive que depor, porque fui agredido Depois do telefone ter tocado e não atendido Um número desconhecido e uma discussão Surpreendido por palavras que não fiz menção Não gosto de invenção, tenho boas intensões Mas sua "pré tensão" acaba com minhas pretensões É claro, são situações, existem os lados da moeda Onde o amor pode ser brega, mas na briga é tiro e queda Esculpida em massinha, vê outras como amoeba Chama amigas de galinha e acha que todas quer dar Sexto sentido de mulher é "homens são iguais" Porém, se homens são iguais, mulheres são rivais Deixa eu rir, vai, antes que eu trema... toma Depois que ela escutar essa eu ganho outro hematoma Ela é a dona encrenca, bicho ruim e nervosa E eu cachorro dou a pata pra essa gata manhosa Minha nossa, entre tapas e beijos, entre fogo e lenha Viro João da Penha, que se empenha na prosa Se erra, não tem próxima, se berra é por birra Se chora vence a briga, mesmo sendo a grossa Me bota nessa valsa, e se falar da amiga? Evito a fadiga, senão o caldo engrossa