Pra mulher peço perdão, ao meu pai onipotente A turma da água-ardente que vive a tomar pifão Vive de copo na mão, acabou o seu dinheiro Falo pra os meus companheiros em menos de um segundo Quanto sofre nesse mundo a mulher de um cachaceiro Tem homem que é casado despreza sua mulher Vai dormir no cabaré e volta sem nenhum cruzado Em todo canto danado, chega e diz que é solteiro Que é rico, que é engenheiro, que é o dono do mundo Quanto sofre nesse mundo a mulher desse vaqueiro Olha o meu compadre Hélio que veio lá da cabaceira Lá tem cachaça rancheira, toda hora e todo dia Desconhece a freguesia, acabou o seu dinheiro Se tornou um maloqueiro, bebarrão um vagabundo Quanto sofre nesse mundo a mulher de um bandoleiro E já avisei la em casa, falei pra minha mulher No dia que eu morrer ela sabe como é Coloque em meu caixão 40 litros de dreher E uma grade de cerveja e um punhado de mulher Eu quero ser enterrado lá no meio do cabaré E tão dizendo hoje em dia, você pode botar fé Que a banda que tá chegando, essa é cheia de mulher É a banda 100 parea, escute aí como é Se tem festa e cantoria é só dizer onde é Se tiver mulher bonita vou de carro ou a pé E fala pro amigo barão que bebe é todo dia Bebe quente, bebe fria, bebe pra frio esquentar Começa se apaixonar, bebe outra pra esquece Já começa a perceber que a cachaça vai pegar E se vai se levantando nem a conta quer pagar