Fogo na capoeira Espinhos na laranjeira Gosto do pó da saudade Da idade do seu torrão Cana madura Na palha a coceira A rapadura, o pé de bananeira Sinto-me só: Maldade! Cidade do meu sertão Brilha o Sol do amanhã Nos autos desse meu chão Canta na noite a Acuã Agouros de manhã Não sei quanto tempo demoro Não sei se um dia eu volto No chão pela frente o mar No peito um choro sem ar No peito um choro sem ar Saudades do meu sertão