Cada passo que a estrada me toma, vejo o peso, mas sigo em frente O tempo escorre e a vida me aperta, mas não me entrego ao fim iminente A chama se apaga, mas a vontade não cede Em cada sombra sou a luz que persiste, a guerra nunca cessa, mas não há desistência A luta nunca acaba, cada respiração é uma vitória no silêncio Entre as feridas, o fogo interno arde intenso e a alma não se dobra O peso do caminho me desafia, mas sigo O futuro é sombrio, mas a jornada me molda E me refaço a cada passo dado A dor me forja, mas não me consome Nas cinzas, o novo me renomeia Sob os fardos o espírito sobrevive Ressurjo do abismo da morte ainda mais vivo Entre as chamas um herói comum se recompõe De cada nova queda ele sempre se refaz Resiste ao abismo, e em caminhos confusos, um fogo ancestral lhe guia E se ergue do chão, cada vez mais forte, todo dia