Vazio em meus olhos Onde eu quero chegar? Dores quando acordo Mas não quero acordar E se eu decidisse Despencar Você iria me segurar? Quando será que foi que a vida Se tornou dessaturada, cinzenta e monótona? Quando as lembranças mais belas Viraram sequelas de memórias póstumas? Me diga quanto tempo meu corpo vai respirar E minha mente pensar em coisas tóxicas? Quanto tempo essa carcaça continuará viva Mesmo internamente inóspita? Quando foi Que perdeu Seus motivos pra viver? Uma vez Me doeu Mas pra nunca mais doer! Almas cercam O meu ser! Ouço as vozes A dizer! Que eu preciso Me lembrar Que eu não Posso me esquecer! Mas o quê? (O quê?) Eu não posso me esquecer (esquecer) Tantas vezes tentei pensar Mas tudo sempre acaba em você E por quê? Por quê? Você não me deixa morrer? Só quero me anestesiar As sombras já não me deixam ver Nada além de fantasmas De uma vida que há tempos se foi Vozes que suplicam por vingança A quem as ceifou Habitam o vazio mais infinito Que há dentro de mim A única saída é pelas balas E atirar eu vou Sentira um terço da agonia Que atormenta aqui A armagura de um ciclo aberto Que nunca fechou A morte prematura de quem não esperava Que essa vida acaba Como se não fosse nada Até que ela acabou Fantasmas da sua vida Sempre vão estar dentro de ti Te acompanhando pra onde for Não adianta fugir Enquanto não tiver um sentido pra seguir em frente E entender o que sente, a morte vai continuar esperando ali Até você se perdoar Até você se absolver Até conseguir encontrar Um sentido pra Quando foi Que perdeu Seus motivos pra viver? Uma vez Me doeu Mas pra nunca mais doer! Almas cercam O meu ser! Ouço as vozes A dizer! Que eu preciso Me lembrar Que eu não Posso me esquecer! Almas cercam O meu ser! Ouço as vozes A dizer! Que eu preciso Me lembrar Que eu não Posso me esquecer!