Algo em comum, igual Vivemos assim e tal Sem regras no lamaçal Perdidos no surreal Sem disciplinas e sem leis Na contramão de quem fez Tudo que se toca e vê Tudo que cerca você Maldição hereditária Vida na comédia e falha Trouxe o fio da navalha Se eu tiver errado fala Mas na opção do livre arbítrio Tem a vida, tem a morte Nem tudo é azar ou sorte Quer morrer, viver, escolhe Me diga o por quê de tanto insistir Me diga, até quando seremos assim? Me diga o por quê nós vivemos a morte Alimentamos o monstro que por dentro consome Parecendo ser bem mais Algo que leva pra traz Invisível de se ver Vem de dentro de você Vivo uma ilusão de vida Mas a realidade é a morte Por dentro minha alma grita Mas por fora eu sou forte Não adianta reclamar Cada qual é quem escolhe Se mantem-se vivo ou morre Tudo que se planta colhe Eu abro os olhos e vejo Nada mais que ossos seco Mas sei que não mereço Ja foi pago o preço Me diga o por quê de tanto insistir Me diga, até quando seremos assim? Me diga o por quê nós vivemos a morte Alimentamos o monstro que por dentro consome Me diga Me diga Me diga Me diga o por quê de tanto insistir Me diga, até quando seremos assim? Me diga o por quê nós vivemos a morte Alimentamos o monstro que por dentro consome