Mais um vendedor de sonhos No mundo onde não o valorizam Te condicionam a aturar estranhos Pessoas que não socializo Eu preciso de um estímulo que me faça saber onde piso Mas cada vez que me pego sonhando percebo que preciso Caminhar com a realidade Ser quem sou de verdade Sei quem são os covarde Mas meu alarde É silêncio no ouvido que arde Mais tarde, vou dar um role pra espairecer Tirar o acúmulo que o ócio fez crescer Necessário ter calma Ansioso sou até demais Guerra entre os corpos E as almas pedem paz Seis querem mais dinheiro Mais carro, mais casa e buceta Só quero pagar as conta da minha mãe, ver ela longe de treta Quero a incerteza do amanhã Na praia, um djavan Um qualquer pra tomar um café da manhã Ser o pã já passei dessa fase Quero os que tão comigo na luta pra passar de fase Isso é um game e nele eu vou fazer um cheat Pois ludibriam sua cabeça e te fazem crer no que não existe No que se acaba em pó Humanos e seus brinquedos Manipulam os sentimentos, ó Se liga menor Desenha o que tu sonha, não o que tu vê na tv Não deixem desistimularem o que existe em você Se tu crê, no que faz teu coração acelerar Quem vai dizer pra você que tu não pode voar? Vigio meus passos Pisei em cadarços Mas hoje sei amarrar Tive meus embaços Quero meu espaço Por isso não posso parar Fogo que queima É o mesmo que mantém vivo O homem que reina É o que morre na beira do rio A sede que anseia A vontade de ter o que preciso Me empurram sereias, mas eu prefiro os sorrisos São mortos vivos, caminhado sem direção Cabeças abaixadas com um scanner na mão Sabem tudo sobre você, escutam tudo Então vou escrever, quem sabe assim eles me escutam Em alto em bom som Sou mal e sou bom Todos têm um dom Não mudo meu tom Quero saber, quando vão aparecer E varrer o mundo do que eles não puderam conter Vigio meus passos Pisei em cadarços Mas hoje sei amarrar Tive meus embaços Quero meu espaço Por isso não posso para