É como em uma segunda-feira Os sonhos são desfeitos E um gosto amargo na boca E na consciência O dia é eterno O frio e a chuva desconvidam Para o desaniversário Eu choro, pois não quero acordar E não consigo fazer nada Pois o tempo é relativo E as horas não querem se apressar Estou envergonhado Por ser um privilegiado Não consigo dizer tudo o que quero Esquecer tudo o que penso Salvação Atribulação Aflição Ablução Só quero chegar em casa O refúgio da minha casa Escondido em minha mente