Não há pressa se o seu tempo já passou O que me resta se o que sou já acabou Nossos mundos se perderam de novo O que mais posso olhar? Vou fugir, me jogar dessa plataforma Pois ao fundo você vai estar Se atire aos meus braços pra se proteger Deixe o amor que morreu nos dizer Se a paz que nos dá nos pós-guerra não Acenar como quem te acenava e então Decifrar as delicias desse vulcão Pelo sim, pelo são, aos apelos têm Mal de min, mal de santos de um breve além E agride as defesas do refém Eu não vou me apressar enquanto o mundo é pressa Não vou ter que roubar seu mundo às avessas Sai desse lugar como quem um dia foi a nossa casa E quando eu abrir a porta Quem se esconde entre os lábios do afã Me responda se eu sou o seu talismã Fomos feitos nessa mesma manhã Quando o céu de abril Se abriu para nós com mil olhos azuis E botou a si mesmo vários feixes de luz Nos tocamos a pele dos nossos rostos nus Só que hoje eu me vejo vazio e sem fim E sem fim o que é meio não se inteira de min Tudo às claras no escuro Eu não vou me apressar enquanto o mundo é pressa Não vou ter que roubar seu mundo às avessas Sai desse lugar como quem um dia foi a nossa casa E quando eu abrir a porta Pelo sim, pelo são, aos apelos têm Mal de min, mal de santos de um breve além E agride as defesas do refém Eu não vou me apressar enquanto o mundo é pressa Não vou ter que roubar seu mundo às avessas Sai desse lugar como quem um dia foi a nossa casa E quando eu abrir a porta