Logo que me disseres amém, que aborte o dilema Não confunda os fatos da patologia humana, por favor Ora, não venhas dizer quem é o sóbrio ou o mentecapto Poeta é poeta por que é Compreendo não Por que rebentas as fibras do infinito? Deixas que ele ceda e caia bruscamente dentro de um líquido E desentale docilmente como essas meras palavras Que saem de minha mente e garganta para o universo O dorso carrega ardor e impulso Ainda diante dos obstáculos ele é um gênio Fruto dos organismos e da realidade irreal Essa nobre entidade Haver uma badalação de ervas Que impulsionam as veias dessa mente É o incenso Pra que ser tão direto? Pra que questionar? Em outras palavras sou amante Com receio de tudo e sem receio de nada Buscando prosperar