Caipiras solenes de Itapetininga Muitos conterrâneos esqueceram Nhô Bentico, poeta do monte santo Teddy vieira e Almir Ribeiro Mas perene nunca se finda Mesmo caindo no esquecimento Plascídio dos santos Dito Felício de Meira Seresteiros Que são do passado E não são mais lembrados Por vários nos dias atuais Que se não fosse O Pedraco na feira Bob Vieira Talvez De vez Jaz Embora imortais eles sejam É através da memória que renascem As estórias são reais, vejam Os dias de outrora da arte Era um tempo mágico, de fato Os anos dourados da música Aonde conterrâneos dançavam Pintavam com ternura Eram os solenes caipiras Da pedra enxuta E ainda são hoje em dia Por que a cultura perdura Revivendo as raízes Relembrando a origem Resgatando a essência O sentimento que existe Exaltando os que são firmes Igual o Fábio Jurera Afinal, sem a arte não haveria vida E a vejo em cada muro grafitado, respirando Em todo sarau de poesia Conforme o poeta ou a poetisa recita Exalando Em tempos aonde boçais estão no poder Não podemos esquecer Que o amor é a nossa cerne E se tem alguma pessoa com o poder De nos fazer permanecer No amor é quem a discerne E não há no universo Alguém mais capaz disto Exceto o artista Não somente quem une versos Mas aquele que une tribos E confesso, Itapetininga Não é só a cidade das escolas Embora a nossa escola Artística Já fez muito escola É de tão histórica a sua trajetória Não se finda Margarida piedade, Maria prestes Alzirinha Camargo, obrigado Mulher que de exemplo serve Anésia pinheiro machado Diógenes campos Ayres Carlos Ayres, Durval pereira Saturnino Gonzales Benevenuto madureira Todos eles são, inspiração Irene de arruda, castro rodrigues Oswaldo Teixeira Antônio Gomide E Mário de oliveira Todos eles são, inspiração