Eu não tenho a cor Nem filha do doutor Eu não tenho a cor de quem você ajuda Mas eu tô chegando, eu tô chegando Nem filha do doutor que você divulga Mas eu tô chegando, eu tô chegando Meu jeito não combina muito com o público que te interessa Meu assuntos são muito pesados pra essa festa Eu não tenho o tom de quem você ajuda Mas eu tô chegando, eu tô chegando Eu não sou padrão e você se assusta Mas eu tô chegando, eu tô chegando Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Então se liga na ideia, aproveitando que eu cheguei Não era o mesmo caminho, cê não sabe o quanto andei Me diz aí patrão, o que que eu represento então? Cês querem miscigenação, mas só apoiam o padrão Então cheguei com a produção, patrocínio meu pulmão Cês querem repetição, mas eu prefiro criação E no rolê independente, fortalece a perifa Mas se tem algum cachê, cês preferem a da mídia E quando quer falar bonito, cita as letras da quebrada Mas se for botar nos vídeos, e melhor se for mais clara Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Eu escrevo o que eu passo, não sou de mandar recado Meus medos eu mesma mato, meu buraco é mais embaixo Fui traçando os meus passos, parei no meio do mato Nadei por outros lagos, visitei os meus passados Trago a força da mulher, a ativista, a porra louca A força da mulher, da cozinheira e da patroa A força da mulher, da bruxa má e da bruxa boa Força da mulher, índia, preta e sapatona A força da mulher, a ativista, a porra louca A força da mulher, da cozinheira e da patroa A força da mulher, da bruxa má e da bruxa boa Força da mulher, índia, preta e sapatona Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Meu gênero, meu gênero Pro meu gênero você diz não Eu não tenho a cor Nem filha do doutor Eu não tenho o tom, não, tom, não Eu não sou padrão Mas eu tô chegando, eu tô chegando