Sempre que ela chega, ela chama a atenção Toma conta do pedaço, é a sensação Desfilando as suas plumas, espalhando a sua luz Pelo salão Aha, não tem quem não se encante com a sua beleza Ela é cheia, é a cara da riqueza Suas cores tão brilhantes são pra lá de exuberantes É a mulher pavão Mas por trás do luxo tem um papo reto Esse bicho não é nem um pouco discreto Mesmo que tente, não consegue ficar quieto E abre o seu leque para impressionar Daí, então, começa a gritar Ninguém segura, mas parece um furacão Rainha da cocada, ela tem sempre uma jogada Ela é a dona da razão Daí, então, começa a gritar Ninguém segura, mas parece um furacão Rainha da cocada, ela tem sempre uma jogada É a mulher pavão Às vezes, engraçada Até meio desajeitada Às vezes, elegante Toda empinada Às vezes, chique Mas, às vezes, não Porque ela adora uma confusão Daí, então, começa a gritar Ninguém segura, mas parece um furacão Rainha da cocada, ela tem sempre uma jogada Ela é a dona da razão Daí, então, começa a gritar Ninguém segura, mas parece um furacão Rainha da cocada, ela tem sempre uma jogada É a mulher pavão É a mulher pavão!