Não sente medo, solidão Não sente frio Pelas esquinas caminhava procurando encontrar Não tem desejos, amor, não sente paz Só sente o ódio que o próprio Sistema o traz E ele não olha nem vê O medo crescente que se propõe a viver E ele caminha só Pelo destino que um dia sabia ia ter E eles armam o caos, armam o caos Fazem a guerra pela paz que não conseguem ter E eles armam o caos, armam o caos Fazem a guerra E quem paga é quem não tem nada a ver Anjos dos becos, corações disfarçados Sua vida é um revéz, está tudo errado