A água que corre, não vem do riacho O sol que brilha, não está na montanha As palavras que ouço, não são de verdade A fruta já não é nova, é mesmo ilusão e pecado A liberdade no asfalto, é algo de concreto E a cidade da paz, não tem paz de verdade Os loiros cabelos nunca foram: Dourados! E essa água de onde vem? O sol que nasce para quem? Quem quiser de verdade! Por entre feridos e sirenes Agora já é parte do que sou Um louco em parafuso, outro frouxo parafuso No brilho louco e lunar, a ponto de me transformar E os nem tão longos cabelos do mártir Esperando na esquina, a próxima buzina Se explicando com detalhes: Dourados! Quem vai pagar o preço? De onde você veio? Brinco com fogo, não ateio! Você que sabe tudo Quantos dentes você tem? Tão longe de verdade Vamos jogar esse jogo? Vamos jogar, vamos jogar!?