Pra quem não sabe quem eu sou ou que faço Rasgo minha vida em pedaço e desse jeito me apresento (Sou boca funda, índio taura missioneiro) (Que se criou caborteiro aos manotaço com o vento) (Sou boca funda, índio taura missioneiro) (Que se criou caborteiro aos manotaço com o vento) Se sento as garras no lombo de um potro xucro Não me interessa por lucro quero ver o mundo arrodeando (Se o ventena é velhaco do queixo roxo (O meu mango pega frouxo e as esporas beliscando) (Se o ventena é velhaco do queixo roxo (O meu mango pega frouxo e as esporas beliscando) Se tomo uns tragos a cachaça não me domina, sou carinhoso pra China se ela me pede achego (Sou índio guapo e quando chega a madrugada, os campos brancos de geada eu abandono os pelego) (Sou índio guapo e quando chega a madrugada, os campos brancos de geada eu abandono os pelego) Fim de semana isso eu tenho como balda, minha guitarra meia espalda e pilchas limpas no capricho (De longe eu vejo, uma bailanta fervilhando e o chinedo retoçando a procura de álgum cambicho) (De longe eu vejo, uma bailanta fervilhando e o chinedo retoçando a procura de álgum cambicho) Banco de cepo bem na frente da bailanta, ouço um grito das pergunta: Boleia a perna parceiro (Já vi de longe, pelo jeito e pelo estilo) (Pelo tranco do tordilho só deve ser missioneiro) (Já vi de longe, pelo jeito e pelo estilo) (Pelo tranco do tordilho só deve ser missioneiro)