Na cabeceira dos rios Teu livro de cabeceira Aberto, solta as águas Que enchem o meu açude Na cachoeira das páginas Eu te encontro, amiúde Oxum E quando a água não cabe A cada peixe eu falo Pode avançar a barragem E se espalhar pelo mundo E se espalhar pelo mundo Molhar o chão, virar vapor Subir no ar, beijar o céu Brincar no olho de alguém Que se comoveu ao te ler também Oxum