Mamãe Oxum Em meu peito o fio de contas O preceito que desmonta As amarras do opressor E dobra o rum Firma couro no atabaque Nota escrita na clave Para honrar Osogbo Cruzou o oceano, trazendo o som Na terra do Sol cumprir a missão De renascer sob um salão batido Pro meu povo reerguido Fazer cabeça e agradecer Rufa o rum, rumpi e lé Na gameleira Para trazer nossa vitória na terça-feira Sagrado o agogô no Ilê Asé Ìya O amado canto forte em nassô oká E segue o ijexá Na ginga do corpo Vestido de branco, banhando de cheiro Pelas encruzas, resistência, axé Na rua herança dos afoxés E sobe o pelo, debalê e Olodum Faz cantar minha cidade que é d'Oxum Faz vibrar o meu país: Que é d'Oxum Soa eternidade nas canções e poesias Festejando a liberdade na primeira academia Sem senhor e sem senzala O orgulho lá do gueto Tem na gira de rainha Axé do povo preto Oro mi maió, oro mi maió Yabado oyeyeo É brado no terreiro acalanto de mainha Pra coroar o engenho da rainha