Orí Ajalá dá o poder ao herói que tudo vê Orunmilá Que o axé da minha escola prevaleça Alimento a cabeça que a Vitória há de chegar Faço o meu ritual Entrego a Iemanjá Recebo a força do céu Caminho com meu eledá Que vai reger eternamente O corpo, a mente, Ayê, Orum Bori, alimento sagrado Sacia de axé o país E junta dois mundos na mesma raiz Irokô ê Eis a árvore sagrada Ê, tempo, ê É princípio, meio e fim Guardiões do meu terreiro, ilê capixaba Raiz nagô que vive em mim Salve Orí de Meia-Légua, Benedito de Ogum Onde ecoa a liberdade, a saudade é adarrum É coroa de Obá, força que não se apaga Negra Ana de Matamba, Zacimba Gaba De Reritiba meu Oxóssi, feiticeiro e pajé Lembro de Cancão, do orixá do meu axé O caráter por princípio, águas claras de Oxum Quando a mente é terra fértil, é semente de Omulu Bons pensamentos são das ervas de Ossain O fogo é fruto das crianças de Ayrá Chegou o Que Faltava, o que eu sempre quis Na coroa de Oxalá, pai de todos os Orís Orí ô olóore orí jè o Orí ô olóore orí jè o Cabeça feita, batizada no tambor Na cumeeira onde mora meu Xangô