Nossas engrenagens humanas servirão
De botões, conexões, penetração
Máquinas ferozes

Todos os meus sentidos são vagos
Eu me perdi num passado inválido
Máquinas fortes

Lavagem cerebral das máquinas imortais
Segredos fixados em desejos imorais
Rápidas mortes

Pingo de tinta contínua
Na minha consciência etílica
Desabrocha de poder

Atenuante fatal, flagrante imoral
Descobertas fascinantes, purgatório
Eu dissolvo o seu mal

Desvio de caminho ocorrido
Óleo quente, ácido fervente
Revelando partes internas do meu corpo

Esquivo da compaixão, cortes brutos na sua mão
Acidentes de trabalho sem piedade
Figura amputação

Decido me resolver com a ajuda de máquinas
Trapaças futuristas, inclusões e desgraças

Decisões sem pensar
Medos e desejos que afloram
Na minha pele a queimar

Tudo é relatividade
Na imortalidade das máquinas

Sua vida não passa de números
Sua incapacidade não passa de prazer
Para as máquinas, elas querem você
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