A cobra enrola o rabo Bem antes de dar o bote Bezerro quando é pequeno É chamado de garrote Os quatro pontos cardeais Leste, Oeste, Sul e Norte No pescoço do sucesso Tem o amuleto da sorte Nossa nação brasileira É um povo bravo e forte Quem viaja pro além Não precisa passaporte Nunca vi madeira dura Para os dentes do serrote O Machado de Assis Não tem cabo, não tem corte Para caçar borboleta Não precisa tirar porte O veneno da saudade Pode nos levar à morte Para subir para o céu Não tem degrau nem suporte Por amor a mulher faz O homem urrar e dar pinote Geladeira do caboclo Lá na roça é o corote Gosto de moda caipira Não sou homem de fricote A bolsa do canguru É morada do filhote Sou poeta violeiro De burro só tenho o trote