Um salve pra quem é fora da lei Dos muros que pintei e as brigas que arranjei Embriagado de loucura, vida imaculada Se a vida fosse lucidez do que seria o poeta Quebrando as leis desde que cheguei nessa vida amarga Eu tô na pista à mil por hora e nem flecha me pega E o mundo quis assim, nunca me compreendeu E marginalizou quem não se submeteu Se eu invadir o Olimpo eu decapito Zeus Bebendo o vinho tinto que o ódio entorpeceu Questiono a minha própria existência Esse mundo não suporta minha vivência Essa curva tá saindo da tangencia Não quero convencer você de nada nessa vida louca E a partir de amanhã se eu não responder É que eu desci de tobogã Um salve pra quem é fora da lei Andando pelas sombras decaí desse céu Onde quem questiona é transformado em réu Virei anjo caído nesse conto cruel Leis são frágeis projetos, rasgo igual papel Vivência marginal entre bar e motéis Entre ruas sombrias, substâncias, stress Destruindo doutrina entre falsos fiéis Cartaz de procurado, banheiro de bordéis Questiono a minha própria existência Esse mundo não suporta minha vivência Essa curva tá saindo da tangencia Não quero convencer você de nada nessa vida louca E a partir de amanhã se eu não responder É que eu desci de tobogã Questiono a minha própria existência Esse mundo não suporta minha vivência Questiono a minha própria existência Esse mundo não merece a minha vivência Questiono a minha própria existência Esse mundo não suporta minha vivência Essa curva tá saindo da tangencia Não quero convencer você de nada nessa vida louca E a partir de amanhã se eu não responder É que eu desci de tobogã