De vez em quando me gana Arrastar os debaixo Soltar os ramacho Encambichar no polvadeira Solto dos patas No compasso das choronas E as redomonas Não refugo por matreiras Sábado à tarde Me tapo de água de cheiro De três ontonte Encomendei lá do povo Num baio ruano Quebro o cacho a cantar galho Hoje me espalho Na bailanta sem retovo Boleio a perna Quando a Lua vem surgindo Deixo dormindo O baio e acendo um pito Na manada O mais manso criado guaxo Se me enborracho Me trás pro rancho solito Lenço encarnado Fazendo jogo com pala Entro na sala Arrastando meus talher O quero-quero Não sai do cabo da faca Casca de vaca Pra amansar loco e mulher As gadelhudas vão remexendo As cadeira A primeira que cruzar Me toca o pé Saio charlando No compasso da vaneira E a polvadeira Vai beijando o santa fé Lá na fronteira No costado do uruguai Ás vezes sai Um bate coxa debochado Num entreveiro Com um lote saio visto Se perco um Cristo Me cambeio pro outro lado