Por Aí

Affonsinho

Composición de: Lisboa/Nei
lembra  de  quando  amanhecemos  com  a  luz  acesa
nos  papos  mais  estranhos  sonhando  de  verdade
salvar  a  humanidade  ao  redor  da  mesa

sábias  frases,  ilusões  sem  fim
ying,  jung,  i  ching  e  outras  cabalas
procurando  deus   entre  as  folhagens  do  jardim

que  tolos  fomos  nós,  que  bom  que  foi  assim 
que  achamos  um  lugar  pra  ter  razão
distantes  de  quem  pensa  que  o  melhor  da  vida
é  uma  estrada  estreita  e  feita  de  cobiça
que  nunca  vai  passar  por  aqui

lembra  de  longas  primaveras  de  andar  pela  cidade
saudando  novas  eras  sonhando  com  certeza
salvar  a  natureza  ao  final  da  tarde

cegas  crenças,  lixo  oriental
ying,  jung,  i  ching  e  outras  balelas
procurando  deus  entre  as  macegas  do  quintal

seremos  sempre  assim,  sempre  que  precisar
seremos  sempre  quem  teve  coragem
de  errar  pelo  caminho  e  de  encontar  saída
no  céu  do  labirinto  que  é  pensar  na  vida
e  que  sempre  vai  passar  por  aí

auras,  carmas,  drogas  siderais
ying,  jung,  i  ching  e  outras  viagens
procurando  deus  entre  o  delírio  dos  mortais

seremos  sempre  assim,  sempre  que  precisar
seremos  sempre  quem  teve  coragem
de  errar  pelo  caminho  e  de  encontar  saída
no  céu  do  labirinto  que  é  pensar  na  vida
e  que  sempre  vai  passar, e  sempre  vai  passar  
sempre  vai  passar  por  aí
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