No tempo do cativeiro Quando o Sinhô me batia Eu rezava para nossa senhora Meu Deus como a pancada doía No tempo do cativeiro Quando o senhor me batia Eu rezava para nossa senhora Meu Deus como a pancada doía Trabalhava na lavoura No açúcar no cinzal Negô era chicoteado No velho tronco de pau Quando cheguei na Bahia A capoeira me libertou E até hoje ainda me lembro Das ordi do meu Sinhô Trabalha negô Negô trabalha Trabalha negô Pra não apanhar Trabalha negô Negô trabalha Trabalha negô Pra não apanhar